- Onde é que ela anda? Liga sempre quando vai chegar tarde.
- Deve ter acontecido algo no trabalho. Lembra-te, já não é uma criança.
Andavas por aí. Chegámos a pensar que eras guia do museu. Desde esse dia encontramos-te sempre. Só depois disseste que não trabalhavas aí, que só vinhas nos tempos livres.
A chuva escureceu o mar e o céu. Que tal voltarmos num dia de sol?
- Achas bonito obrigá-lo a estudar na rua para poupar luz e depois gastá-lo em bebida?
- Eu mantenho esta família. Está a olhar para onde? Cama!
- E eu trabalho como uma filha-da-puta para tu gastares tudo em álcool.
Não serves para nada. Mais cedo ou mais tarde deixarás de sangrar...
a partir de “Kantoku – Banzai!”, de Takeshi Kitano
LUIS OCTÁVIO COSTA
- Deve ter acontecido algo no trabalho. Lembra-te, já não é uma criança.
Andavas por aí. Chegámos a pensar que eras guia do museu. Desde esse dia encontramos-te sempre. Só depois disseste que não trabalhavas aí, que só vinhas nos tempos livres.
A chuva escureceu o mar e o céu. Que tal voltarmos num dia de sol?
- Achas bonito obrigá-lo a estudar na rua para poupar luz e depois gastá-lo em bebida?
- Eu mantenho esta família. Está a olhar para onde? Cama!
- E eu trabalho como uma filha-da-puta para tu gastares tudo em álcool.
Não serves para nada. Mais cedo ou mais tarde deixarás de sangrar...
a partir de “Kantoku – Banzai!”, de Takeshi Kitano
LUIS OCTÁVIO COSTA