# Exposição "Do Bairro para a Cidade" #

Horário de abertura ao público:
Terça a sexta 10h-12h30m + 15h-18h
Fim de semana e feriados 15h-19h

Local:
CPF Sala Aurélio Paz dos Reis
Centro Português de Fotografia / DGARQ
Edifício da Ex Cadeia da Relação
Campo Mártires da Pátria
4050 – 368 Porto
tel: 22 207 63 10

Data da exposição:
30 de Abril a 29 de Maio 2011

Exposição de fotografia “Do bairro para a cidade”
Esta exposição apresenta cinco conjuntos de quatro imagens concebidas e realizadas por cinco jovens moradores do bairro do Lagarteiro, no Porto:
Artur Jorge Oliveira (Jó);
Fábio Fonseca (Slim);
Hugo Nogueira (Picó);
José Santos (Kuka);
Ricardo Ribeiro
No âmbito da “Iniciativa Bairros Críticos” (um Programa Nacional coordenado pela Secretaria de Estado do Ordenamento do Território , através do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, que se constitui como um instrumento da Política de Cidades) foi desenvolvida uma acção de formação em Setembro de 2010, com 5 jovens moradores no Bairro do Lagarteiro no Porto, proporcionando um contacto com a fotografia como forma de permitir uma nova descoberta da realidade onde vivem. Desenvolveu-se com os participantes, o conhecimento da técnica fotográfica como meio de comunicação e de produção artística.
“Cinco retratos do Lagarteiro:
Espaço comum e singularidades
Paulo Pimenta e Nelson Garrido, dois profissionais com créditos reconhecidos que integram a equipa de fotógrafos do jornal PÚBLICO, passaram pouco mais de quinze dias a orientar uma oficina de fotografia que envolveu cinco jovens moradores do Bairro do Lagarteiro. Funcionaram, na prática, como “parteiros” das cerca de duas dezenas de imagens que compõem esta exposição. Começaram por desenvolver acções de formação básica “sobre abordagens fotográficas, técnicas e artísticas”, e ajudaram a definir o conceito que acabaria por presidir à mostra.
A “fórmula” seguida compõe-se essencialmente de cinco conjuntos de quatro imagens realizadas pelo grupo de moradores do bairro: uma fotografia principal que retrata cada um dos jovens “equipado” com as roupas e os adereços relacionados com as funções que desenvolvem ou gostariam de desenvolver no futuro, e três imagens de menor formato que fixam momentos críticos ou fotograficamente relevantes da produção de cada retrato.
A construção colectiva das cinco fotografias principais obedeceu sempre ao mesmo critério: o retratado foi isolado e destacado sobre um fundo negro montado sobre tripés, com uma das áreas do bairro a funcionar como enquadramento geral da imagem. Uma “fórmula” que, por um lado, sinaliza o espaço comum e, por outro lado, destaca e individualiza as experiências, os percursos e os sonhos dos retratados. “
Carlos Romero