domingo, março 31, 2013

# Felizes #

a

"Aliás, Perry concorda com quem desconfia da busca da felicidade. "Procurar a felicidade (por si só) soa um pouco vazio e auto-indulgente."Dá o exemplo de quem aprende a tocar piano - e fica feliz  com isso - para inverter a lógica . "Em vez de procurar a a felicidade, deviamos procurar como tocar o piano" , ou seja , as coisas concretas que nos farão, depois , felizes.
Entrevista  a Philippa Perry , feita por Joana Gorjão Henriques
Revista 2 , Jornal Público Domingo, 24 Março 2013

sábado, março 30, 2013

# Passado #

0102030405060708
"Não é fácil virar as costas ao passado.Não é uma coisa que se possa decidir assim sem mais nem menos.É algo para que temos de nos armar, pois caso contrário a tristeza acabará por nos apanhar e destruir. É por isso que eu me agarro à imagem da relva  do jardim que esmagamos até que sentimos que estamos muito simplesmente a dar um passeio num sítio perfeitamente vulgar - sim , é pouca coisa, mas ajuda."
 A Curva do Rio  V.S.Naipaul

quinta-feira, fevereiro 14, 2013

# O Dia Dos Namorados é Todos os Dias #

pp namorados 1 310113

É afinal isto, o amor: um risco de luz na imaginação de quem o vê. Olhas e não está lá. Não vês nada. Só uma lâmpada, um corisco, o efémero brilho de um pirilampo — lampejo no breu dos dias. Se, como o fotógrafo capaz de alterar as velocidade de obturação e de manejar as aberturas do diafragma, fores capaz de mover as misteriosas alavancas do mundo da câmara escura, então talvez possas vê-lo fulgurar, pulsando como uma coisa viva, real, quase palpável, e acreditar nele, viver para ele, festejá-lo quando te dizem para festejá-lo e nos outros dias todos também.


É afinal isto, o amor: este coração desenhado a luz — um engano. O coração é uma víscera como as outras, um músculo que faz o sangue transitar por ti, como a seiva numa árvore ou os carros na estrada circular que rodeia as cidades grandes. O amor, se existe, está todo na cabeça: de quem o vê; de quem o quer.

Manuel Jorge Marmelo

quinta-feira, janeiro 24, 2013

#As coisas...#

#PP_MAU_14 "as coisas difíceis parecem possíveis quando se pensam um pouco, mas tornam-se impossíveis se se pensarem demasiado." Javier Marías Coração Tão Branco

quarta-feira, janeiro 23, 2013

# Encontrar-nos...#

01
02
03
04
05
06
07
"a quem talvez não vejamos mais, ou talvez sim, porque a vida ri-se das previsões e põe palavras onde imaginámos silêncios, e súbitos regressos quanto pensámos que não voltaríamos a encontrar-nos."
José Saramago
A viagem do elefante

sexta-feira, dezembro 21, 2012

# Chegou #

Paulo & Luísa


A 15 de Maio, o Paulo passou o dia todo com a irmã Luísa. A vê-la viver a vida normal, aquela a que ele tem pouco acesso, porque, quando vai buscar a Luísa à instituição onde ela vive, o Paulo quer é enchê-la de mimos.

Mas, no dia 15 de Maio, o Paulo estava a participar no projecto Aday.org, que recolheu mais de cem mil imagens, de fotógrafos de 162 países, empenhados em mostrar um pouco do que era o mundo naquela Primavera. O dia do Paulo foi a Luísa.

Ele juntou-se ao projecto a convite do Luís Vasconcelos, da Estação Imagem/Mora e, a par com outros quinze portugueses, foi escolhido para integrar o livro, com mil fotografias, que condensa aquele dia e aquele projecto.

O livro chegou esta semana às mãos do Paulo, mas ele não o abriu. Não foi a correr procurar a sua fotografia da Luísa, envolvida e a envolver, carinhosamente, uma funcionária da instituição onde vive. O Paulo quis que a Luísa fosse a primeira a descobrir-se naquelas páginas.

Entregou-lhe o embrulho e fê-la carregá-lo (ela não gosta, brinca ele, como princesa que é, cansa-se muito com qualquer peso). O embrulho era grande, pesado, e a Luísa não sabia bem o que lá ia dentro.

Mas, já no conforto daquela que é a sua casa, com o irmão a guardá-la, outra vez, no olho da sua lente, a Luísa descobriu-se. E reconheceu-se. E reconheceu aqueles que a rodeiam. Ficou feliz. Envergonhada.

O Paulo não conta, mas ficou tão feliz quanto ela. Pela felicidade da Luísa. Por poder guardar mais este momento na sua lente. Mas, sobretudo, na sua memória. A Luísa, de unhas primorosamente pintadas, a rir-se e a ser acarinhada. Como devia ser sempre.

Patrícia Carvalho


01020304050607

http://www.estacao-imagem.com/aday-mulheres-portuguesas/

segunda-feira, dezembro 17, 2012

# 17 Dezembro 2007 #

#PP_5_01#PP_5_02#PP_5_03#PP_5_04
17 Dezembro 2012
Miramar  a mirar o mar
Um Grande Sorriso para Ti

"A morte desfaz constantemente os pensamentos que tão laboriosamente fomos tecendo ao longo das nossa vidas"
Jonathan Harvey

segunda-feira, dezembro 10, 2012

# Continuação com o Projecto Crinabel #

Crinabel Teatro Sala Branca, a partir de Harold Pinter
Lisboa,04 Dezembro 2012 010312101514171820
Ver o resto do trabalho
http://www.publico.pt/multimedia/soundslide/crinabel-teatro-e-a-necessidade-de-comunicar-12