domingo, julho 31, 2011

# Portugal Portugal por onde vais? #

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“E quase todos flagelam o país, como se as causas da nossa crise financeira não fossem sistémicas e , portanto, em parte, estranhas à nossa acção, por mais desastrada que tenha sido.
A autoflagelação é a má conciência da passividade, e não é fácil superá-la num contexto em que a passividade, quando não é querida, é imposta .Estamos a ser agidos.Nosso é apenas um nome em nome do qual outros agem para bem que só é nosso se for também deles.”
Boaventura de Sousa Santos
Portugal
ENSAIO CONTRA A AUTOFLAGELAÇÃO

sexta-feira, julho 29, 2011

# Marilyn Marilyn #

"Mulheres comportadas, raramente fazem historia"
Marilyn Monroe
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terça-feira, julho 19, 2011

# SILO #

Continuação do projecto "Enquanto Estamos Acordados"
Cidade do Porto, 18 Julho 2011
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quarta-feira, julho 13, 2011

#Os Agentes#

“Os agentes do medo estão no terreno e falam várias línguas, inclusive a nossa, mas o discurso do terror pouco varia. Somos cidadãos precário antes e depois de sermo trabalhadores precários.Se outros passam por dificuldades semelhantes, as causas das dificuldades por que passamos não podem estar exclusivamente em nós. Apesar disso, como se lerá adiante, não é de agora que Portugal é um alvo fácil de críticas fáceis.
A aceleração do momento faz-nos esquecer que as decisões urgentes dificilmente são grandes decisões. Discutimos o projecto da casa ou apenas a cor dos azulejos da cozinha?
Estamos a assistir a uma destruição ou uma construção?E discutimos com quem?Com bombeiros ou com construtores civis?Dicutimos entre nós e com outros ou discutimos entre nós enquanto outros discutem sobre nós? Discutimos entre nós a cor dos azulejos
enquanto outros discutem o projecto da nossa casa? E a casa será habitável?”
Boaventura de Sousa Santos
Portugal
Ensaio contra a autoflagelação
#PP_FMI_03

terça-feira, julho 12, 2011

# Dois.. Enquanto Estamos Acordados #

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Cidade do Porto, 12 Julho 2011 Sec.XXI

segunda-feira, julho 11, 2011

# É uma Questão de Lixo(s)

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Entrelinhas

O Outro lado da Crise...de Identidade

É certo que todos, sem excepção, gostaríamos de possuir um espanta-espíritos que exorcizasse o espectro da Crise para longe do nosso tapete de entrada. E ela, a malfadada, nem se dispôs sequer a limpar o pés antes de entrar. Sem qualquer pedido prévio e com manifesta falta de respeito pelos proprietários - proprietários é como quem diz, na maior parte dos casos o detentor ainda é a instituição bancária que emprestou o dinheiro e, que se saiba, neste sector não existe lugar para a filantropia -, entrou porta a dentro e solicitou hospedaria. Longa, pelos vistos...

Na verdade, dou por mim há já muito tempo a pensar quais as razões subjacentes a esta jornada de infortúnio dos portugueses e a responsabilidade que a cada um de nós, nesta malha colectiva que perfaz 10 milhões de pessoas, incumbe. A Crise é maiúscula, daí ter optado por “capitalizar” a letra utilizada.

Partindo daqui para me posicionar noutro raciocínio, talvez até nem me interesse ajuizar muito quais os fundamentos económicos que nos fizeram chegar até este “estado” (em minúscula, segundo as agências de rating somos lixo) para isso há ‘tudólogos’ que ‘sobre tudo’ (alguns de sobretudo, também) opinam com a maior das propriedades. Chegam a existir mais ‘comentadeiros’ do que matéria para comentar! Na altura em que a génese deste processo nos concedia os primeiros sintomas, as vozes a pregar no deserto foram escassas, não se vislumbrou um profeta mais contemporâneo ou um operador de bola-de-cristal que tivesse advertido a míriade do comum dos mortais para o que se iria seguir. Os que o tentaram fazer foram imediatamente desacreditados, ninguém quis sair da ilusão para enfrentar a realidade enquanto esta última ainda poderia tornar-se menos dura.

Foi nesses gloriosos anos que se seguiram à adesão à União Europeia que nos passaram a vender a ideia do crédito até para a simples compra de alfinetes e nós, tão ingénuos, a pensar que havia almoços de borla. A ilusão aguça a cobiça, foi então nesses mesmos anos dourados, com o nosso Portugal embevecido e banhado de Sol, mar e milhões de euros que também nos davam à costa, que o ‘tuga’ começou a fazer uma espécie de contabilidade domiciliária imaginativa: se o vizinho tem um BMW do último modelo por que raio hei-de eu ter um Fiat Uno?! Se o meu primo tem um T3 +1 e nem sequer tem filhos, porque hei-de eu viver num T2?!

Dir-me-ão: “Sim, mas não foram todos a fazê-lo!” Certo, mas foram em número suficiente para mudar o adágio e colocá-lo no patamar do reconvertido da ‘A união faz a forca!’. E nem demos por ela que subtilmente nos emprestaram a corda. Moral da história e em suma: o ‘Tuga’ confundiu as contas com as ambições.

E surpreendentemente não se ficou por aqui, adicionou-lhe o logro da disseminada ideia de “qualidade de vida”. A partir deste ponto passou a viver num mar de confusões e a este mesmo nível comportamental há uma que com particular acuidade nos deveria ferir qual lança afiada: aquela que aponta para a ideia de indiferenciação entre o individualismo e a privacidade. A dimensão social desta confusão tem um impacto enorme, em primeiro lugar porque o indivíduo converte a sua própria condição humana num condomínio fechado, como se os outros não existissem. “O não quero que ninguém veja” passou a ter primazia, construíram-se muros em redor e o pior é que estas barreiras não foram e não são apenas físicas, mostram o peso de uma mentalidade que se construíu. Se pensarmos em tempos em que o índice de cidadania democrática pode vir a ser avaliado pelo direito à indignação, talvez valha a pena apostar em termos menos e voltarmos a ser gregários, sermos solidários em oposição a solitários, a nossa identidade colectiva depende disso...como de pão para boca.

Talvez este artigo na forma acabe por aqui, contudo, ficaria imensamente feliz caro leitor, que no que toca ao conteúdo o possa discutir com alguém, quanto mais não seja por imperativos de fidelidade e coerência às ideias nele transmitidas.

João Fernando Arezes

sábado, julho 09, 2011

# Enquantos Estamos Acordados...#

Mesmo aqui ao lado na baixa da cidade do Porto
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Poemas da Pedra e da Cidade

Sem abrigo

A pedra dormia indiferente,

Uma cama feita de nada,

Pertencia ao sem história,

Coberto de lixos recicláveis.

Que desperdício...

Quem é?

Abandono e desencanto.

Tinha saído para comprar lixo?

A perda de memória...
Elizabete Carvalho

sexta-feira, julho 08, 2011

#Narrativa Fotográfica sobre o texto e peça teatro "A Pedra"

" A Pedra ", de Marius von Mayenburg
Encenação Cristina Carvalhal
Estúdio Zero, Porto
Companhia de teatro As Boas Raparigas
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