quinta-feira, dezembro 24, 2009
quarta-feira, dezembro 23, 2009
sábado, dezembro 12, 2009
segunda-feira, dezembro 07, 2009
# É só um dia mais #
sábado, dezembro 05, 2009
domingo, novembro 29, 2009
sexta-feira, novembro 27, 2009
#MAIS UM CASO...#
Mais uma vítima do papel comercial (títulos de crédito de curto prazo) colocado pelo Banco Português de Negócios (BPN) como sendo um depósito a prazo. Isabel Freitas, desempregada (da Qimonda), com 36 anos, decidiu fazer greve de fome em frente ao balcão onde tem conta, na Avenida da Boavista, no Porto, e de onde partiu um telefonema, no ano passado, que a levou a aplicar as suas poupanças (50 mil euros) num depósito a um ano, que afinal era papel comercial.
Até ao Verão passado, Isabel Freitas diz não se ter preocupado muito com as notícias sobre a nacionalização do BPN, porque toda a gente lhe dizia que os depósitos a prazo estavam garantidos. Em Agosto, e dada a redução do salário que sofreu por motivo de lay-off, pediu ao banco para lhe colocar o dinheiro do depósito, que vencia nesse mês, na conta à ordem. E só aí foi informada de que “o dinheiro não estava no banco, tinha sido emprestado a uma empresa chamada SLN Valor”, e que esta só estava a pagar 10 por cento do valor aplicado.
Diz sentir uma imensa revolta. “Ninguém quer saber de nós. Há muitas noites que não durmo bem e decidi avançar para a greve de fome.” Fome e frio, porque afirmava ter a intenção de permanecer a noite na rua, numa tenda que comprou para o efeito. Medo? Só de pessoas com fato e gravata. Rosa Soares/Jornal Público
Até ao Verão passado, Isabel Freitas diz não se ter preocupado muito com as notícias sobre a nacionalização do BPN, porque toda a gente lhe dizia que os depósitos a prazo estavam garantidos. Em Agosto, e dada a redução do salário que sofreu por motivo de lay-off, pediu ao banco para lhe colocar o dinheiro do depósito, que vencia nesse mês, na conta à ordem. E só aí foi informada de que “o dinheiro não estava no banco, tinha sido emprestado a uma empresa chamada SLN Valor”, e que esta só estava a pagar 10 por cento do valor aplicado.
Diz sentir uma imensa revolta. “Ninguém quer saber de nós. Há muitas noites que não durmo bem e decidi avançar para a greve de fome.” Fome e frio, porque afirmava ter a intenção de permanecer a noite na rua, numa tenda que comprou para o efeito. Medo? Só de pessoas com fato e gravata. Rosa Soares/Jornal Público
sábado, novembro 14, 2009
terça-feira, novembro 03, 2009
# 01 de Novembro 2009 #
# PORTO POSITIVO/NEGATIVO # ACTO III
ACTO III - A cena é a mesma, o cenário idem, tal como os adereços, enfim, condições ideiais para o mais que contínuo, o progressivo, "Aparolamento do Porto", não sei se com as aspas, mas em Maiúsculas, com toda a certeza, sim senhor! E não é somente o "Aparolamento Cultural do Porto", é o "Aparolamento do Porto", que é coisa mais abrangente e mais vasta, lá estaremos (com mais ou menos resistência, igual dose de estoicismo, lá ou cá, onde o complemento circunstancial de lugar nos conceder os azimutes) para ver o que sobra.
Senhores eleitores, vocês lá sabem.. é a Democracia! Sabemos disso e podem até dizer que é "mau perder", bom, até pode ser, e é um facto que as alternativas não eram estimulantes, todos o sabemos. Conquanto que neste caso quem ficou a perder foram todos aqueles que gostam do Porto e não a oposição em si mesma, naquilo que de partidário ou político isso consubstancia.
Com este intróito, ainda haverá motivos para "fazer flores"? Sim, com toda a certeza, antes de assumirmos aquela caracteristica tão lusitana, que no Porto por algum motivo se acentua, e que é a de "bater no ceguinho", e não satisfeitos com isso, ainda lhe concedermos a honra do pontapé final, quando este está moribundo! O melhor é mesmo arejar, ir até ao Jardim Botânico. Embora mais de cinquenta por cento dos portuenses, dos que vivem na cidade ou nas periferias, não saibam sequer da existência do lugar. É no âmbito desta rubrica um Positivo, no que de Negativo ainda lhe possamos apontar: é um convite a saborear o bucolismo raro no seio do ambiente citadino. Os cheiros espalham-se pelo espaço, mas há alguma incomodidade em senti-los na fruição plena de um apelo aos sentidos. Há ruído, onde devia existir silêncio, mas há Sophia nos jardins. E estufas degradadas que não se incomodam de testemunhar o porte frondoso de espécies arvóreas que pintalgam de verde o horizonte. Uma casa a padecer da doença da indiferença e a necessitar de ir aos cuidados intensivos...E apesar de tudo, gosta-se de lá estar.
João Fernando Arezes
Senhores eleitores, vocês lá sabem.. é a Democracia! Sabemos disso e podem até dizer que é "mau perder", bom, até pode ser, e é um facto que as alternativas não eram estimulantes, todos o sabemos. Conquanto que neste caso quem ficou a perder foram todos aqueles que gostam do Porto e não a oposição em si mesma, naquilo que de partidário ou político isso consubstancia.
Com este intróito, ainda haverá motivos para "fazer flores"? Sim, com toda a certeza, antes de assumirmos aquela caracteristica tão lusitana, que no Porto por algum motivo se acentua, e que é a de "bater no ceguinho", e não satisfeitos com isso, ainda lhe concedermos a honra do pontapé final, quando este está moribundo! O melhor é mesmo arejar, ir até ao Jardim Botânico. Embora mais de cinquenta por cento dos portuenses, dos que vivem na cidade ou nas periferias, não saibam sequer da existência do lugar. É no âmbito desta rubrica um Positivo, no que de Negativo ainda lhe possamos apontar: é um convite a saborear o bucolismo raro no seio do ambiente citadino. Os cheiros espalham-se pelo espaço, mas há alguma incomodidade em senti-los na fruição plena de um apelo aos sentidos. Há ruído, onde devia existir silêncio, mas há Sophia nos jardins. E estufas degradadas que não se incomodam de testemunhar o porte frondoso de espécies arvóreas que pintalgam de verde o horizonte. Uma casa a padecer da doença da indiferença e a necessitar de ir aos cuidados intensivos...E apesar de tudo, gosta-se de lá estar.
João Fernando Arezes
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