terça-feira, março 16, 2010

segunda-feira, março 15, 2010

# Andando por...#

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Lisboa Março 2010
Lx, 3 dias


É a minha cidade, e não sei se é a minha cidade. Homens dobrados, embrulhados em panos, encapuçados como na Idade Média. Preto-e-branco, sim, tens toda a razão. Esta cidade é a preto-e-branco: onde foi que a perdemos?

No pátio dos antigos inquisidores, as placas pedem desculpa por há 500 anos, e aqueles que estão vivos agora sentam-se a olhar para nada e ninguém os vê. Africanos no pátio, nas escadas de pedra, nas escadas rolantes, no banco de metro com um cartaz por cima a dizer Soul. Muçulmanos de barretinho e túnica que à sexta se curvam em vãos-de-escada ali para trás, Rua de São José, Martim Moniz, Mouraria. E na colina o castelo de mentira, com as suas bandeiras mata-mouros, tão airoso. E cá em baixo o triunfo da banca, a hipoteca, a bancarrota, nós mesmos, com pedrinhas de calçada, calçadinha, e bancos de pedra design. Que alguém durma, pelo menos. Venha o sono e acordemos noutro lugar.

Ruínas e portas entaipadas, braços fechados a quem chega. Mas não nos lembramos de quem somos, não nos lembramos de quando partimos, Paris, Newark, Caracas, o mundo?

Um gato ao sol, afortunado, seja.

terça-feira, março 09, 2010

sábado, março 06, 2010

# Rotunda da Boavista #

#mendigo_01
#mendigo_02
#mendigo_03
Cidade do Porto 06 de Março 2010
10:30
SEC.XXI

sexta-feira, março 05, 2010

# Felicidade #

#PP_F1
#PP_F2
#PP_MADRID_16
#PP_F4
#PP_F5
#PP_F6

Felicidade: desafio tão simples como ser-se feliz em idade, qualquer que ela seja, e tão complexo de definir na diversidade universal dos parâmetros do que é tangível fazer-se para a satisfação do eu e do nós. Afinal, neste devir contínuo dos dias com que matizamos as nossas emoções e racionalismos há quase sempre a depreciação do trivial, o nosso ódio à rotina tolda-nos a vista para a fruição do normal, dos ditos pequenos prazeres. Pelo menos ainda sabemos o que não queremos: a infelicidade.

No advento da globalização há quem queira vender-nos felicidade por cartão de crédito e domesticar...os nossos hábitos, na distância de quem quer domesticar até os nossos hálitos. Felicidade pode significar..."matar"! Descansem e deixem-me fechar aspas, adicionando "saudades". Pois afinal, matar saudades ainda não é crime. A ideia de felicidade é legítima, mas infelizmente não imperativa. Felicidade devia ser a única ideia de ditadura admissível para prescrever a cada um de nós.
João Fernando Arezes